Maurício Figueiredo

Maurício Figueiredo
Maurício Figueiredo

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24 de novembro de 2024

20 FATOS CURIOSOS SOBRE POVOS DA ÁFRICA

 


1. Diversidade genética: Apresenta a maior diversidade genética do mundo porque a humanidade surgiu na África

2. Origem humana: De acordo com estudos antropológicos, todos os humanos modernos descendem de uma pequena população de Homo sapiens que viveu na África há cerca de 200.000 anos.

3. Língua mais falada na África: A suaíli é uma das línguas mais faladas na África, com mais de 100 milhões de falantes.

4. Cultura riquíssima: África tem milhares de grupos étnicos e línguas, o que a torna, culturalmente, um dos mais diversos continentes.

5. Civilizações antigas: Civilizações antigas africanas como Egito, Núbia e Mali foram avançadas em áreas como astronomia, matemática e arquitetura.

6. Primeiros reis e rainhas: África teve algumas das primeiras monarquias da história, como os faraós do Egito e os reis da Etiópia.

7. Contribuições musicais: A música africana influenciou grandemente os gêneros modernos como jazz, blues, rock, hip hop e reggae.

8. Atletas em destaque: Atletas de ascendência africana se destacaram em inúmeros esportes, destacando-se no atletismo, basquete, futebol e boxe.

9. Líderes dos Direitos Civis: Figuras como Martin Luther King Jr., Nelson Mandela e Malcolm X desempenharam papéis cruciais nos movimentos pelos direitos civis e pela igualdade.

10. Inovações científicas: Cientistas e inventores africanos fizeram contribuições significativas em diversos campos. Por exemplo, George Washington Carver desenvolveu centenas de produtos derivados de amendoim.

11. Literatura: Autores negros como Chinua Achebe, Toni Morrison e Chimamanda Ngozi Adichie deixaram uma marca indelével na literatura mundial.

12. Primeira mulher médica: Rebecca Lee Crumpler foi a primeira mulher afro-americana a obter um diploma de médico nos EUA em 1864.

13. Moda e estilo: Moda e estilo afro influenciaram globalmente com estilos distintivos como o dashiki e o uso de tranças e dreadlocks.

14. Arte e escultura: As culturas africanas têm tradições artísticas ricas em escultura, têxteis e pintura, com influências visíveis na arte moderna.

15. Alimentos básicos: Muitos alimentos básicos consumidos em todo o mundo, como café e cacau, têm origem em África.

16. Rituais e festivais: Há inúmeros rituais e festivais africanos que celebram a história, a cultura e as tradições, como o Festival de Máscaras em Burkina Faso.

17. Educação e sabedoria: Centros de aprendizagem antigos como a Universidade de Timbuktu foram reconhecidos pelo seu alto nível educacional na Idade Média.

18. Religiões: África é o lar de muitas religiões tradicionais, além de ter uma presença significativa de cristianismo e islã.

19. Medicina tradicional: As práticas de medicina tradicional africana são usadas há séculos e ainda são relevantes em muitas comunidades.

20. Resiliência histórica: Apesar de séculos de escravidão, colonialismo e discriminação, a diáspora africana demonstrou uma notável resiliência e capacidade de recuperação.

17 de novembro de 2024

O nascimento da República

No Brasil do século XIX, as disputas políticas envolviam, basicamente, liberais e conservadores que, no período regencial, organizaram-se no Partido Progressista e no Partido Regressista, respectivamente — a partir do Segundo Reinado, adotaram os nomes de Partido Liberal e Partido Conservador. Em geral, os liberais, ou luzias, eram profissionais liberais e agricultores voltados ao mercado interno, e os conservadores, ou saquaremas, pertenciam à burocracia estatal e estavam ligados ao comércio e à produção agroexportadora. Enquanto os liberais defendiam mais autonomia para chefes locais, os conservadores apoiavam a centralização do poder. Apesar das divergências, os dois grupos julgavam ser importante a preservação da ordem social e representavam os interesses da elite escravista e proprietária de terras.

A ascensão de D. Pedro II ao trono representou a retomada do controle político por parte da monarquia. Por meio do Poder Moderadoro rei interferia no jogo do poder entre os dois principais partidos, impedindo que algum deles se impusesse. Cooptando chefes políticos, distribuindo cargos e títulos de nobreza (como os de barão, conde, duque) e intervindo diretamente na composição dos ministérios e do Senado, D. Pedro II assegurava a estabilidade política necessária para a preservação dos privilégios das elites nacionais e a manutenção da unidade política e territorial do Brasil.

D. Pedro II, de Henrique Fleiuss (1824-1882), representado 

como o rei redentor, acima das divergências políticas, 

capaz de assegurar a moderação e o equilíbrio para a nação.


A agitação política que caracterizou o período regencial prosseguiu nos primeiros anos do reinado de D. Pedro II. O Partido Liberal ganhou um gabinete, com seus representantes, em retribuição por seu apoio na questão da maioridade, e saiu vitorioso no pleito para a Câmara dos Deputados, em 1840. Contudo, os liberais foram acusados de fraude e coação, e as eleições ficaram conhecidas como “eleições do cacete”. Diante das denúncias e da pressão dos conservadores, no ano seguinte, D. Pedro II destituiu o gabinete de maioria liberal e o substituiu por outro, de perfil conservador.


Em 1842, atendendo às exigências do novo gabinete, o monarca anulou as eleições para o Legislativo, provocando a reação dos liberais. Nas províncias de Minas e São Paulo, eclodiram revoltas contra a centralização do poder. A sublevação teve início na cidade de Sorocaba, em São Paulo, motivada pela substituição do Presidente da Província, Coronel Rafael Tobias de Aguiar, por José da Costa Carvalho, o Barão de Monte Alegre. A revolta em Minas eclodiu alguns meses depois, liderada por Teófilo Ottoni e com adesão da Guarda Nacional. Os dois focos foram sufocados pelas tropas imperiais, mas seus líderes acabaram anistiados em 1844. O oficial responsável por debelar os movimentos liberais já havia liderado a repressão à Balaiada: o Barão de Caxias. Anos mais tarde, ele desempenharia papel central na Guerra do Paraguai.


Enquanto o crescimento da economia cafeeira beneficiava as províncias do Sudeste, Pernambuco sofria com a diminuição das exportações de açúcar e de algodão. Ao mesmo tempo, a população via o custo de vida aumentar em razão dos privilégios concedidos aos comerciantes portugueses, que monopolizavam a venda de víveres e outros produtos na região. Por essa razão, manifestações de rua com agressões a portugueses e estrangeiros, assim como saques a armazéns, passaram a ser comuns em Recife. Na esfera política, o poder concentrava-se nas mãos de poucas famílias, que defendiam seus interesses e davam as costas aos demais habitantes da província.


Para reagir a essa situação, um grupo de liberais radicais, organizado em torno do jornal Diário Novo, fundou em 1842 o Partido da Praia — os liberais eram chamados de “praieiros” em referência à Rua da Praia, no Recife, onde se situava a sede do jornal. Em 1848, após D. Pedro II nomear para presidente da província um conservador, os praieiros reagiram contra o poder central. Armados, tomaram Olinda e se espalharam para outras regiões de Pernambuco, recebendo a adesão da população mais pobre. Os revolucionários defendiam a substituição da monarquia pela república, o fim dos privilégios comerciais dos portugueses, a liberdade de imprensa e o voto universal. Mais uma vez, porém, o poder central enviou tropas para combater os sublevados, que foram derrotados no ano seguinte.

Charge, intitulada Le roi s’amuse (“o rei se diverte”, em francês), 

foi desenhada por Cândido Faria e publicada no jornal O Mequetrefe, 

no Rio de Janeiro, em 19 de janeiro de 1878.


Obviamente o Cândido Faria utilizou a ilustração anterior para retratar agora que o D. Pedro II agora moderava a preservação do regime monárquico e e aqueles que desejavam implantar a República. No centro observa-se também o indicativo de uso de armas, tendo em vista as revoluções já citadas ( Revolução dos Liberais, 1842 e Revolução Praieira, 1848) e as que estavam por vir.


A partir dos anos 1850, a Monarquia perdeu gradualmente o apoio político. A economia mundial se transformava, a cafeicultura era sucedida pela urbanização e pela industrialização, a Guerra do Paraguai provocava mudanças no Exército e na sociedade, novos grupos sociais se formavam e tinham interesses divergentes das elites agrárias. Na década de 1880, só o Brasil em toda a América ainda era escravocrata e monarquista — na época, ganhou até o apelido de “flor

exótica do continente”. A manutenção do regime monárquico já não interessava às novas elites que se projetavam no cenário político-econômico nacional.


Ideias e projetos republicanos circulavam pelo Brasil há muitos anos, desde o fim do período colonial. Estiveram nos planos dos líderes da Inconfidência Mineira, da Conjuração Baiana, da Confederação do Equador, entre outros movimentos rebeldes que eclodiram no Brasil entre o fim do século XVIII e a primeira metade do século seguinte.


No entanto, foi somente na segunda metade do século XIX que a ideia de fundar uma República no Brasil começou a ganhar corpo e angariar mais adeptos, inclusive nas províncias de Rio de Janeiro e São Paulo.


Em 1870, ano em que terminava a Guerra do Paraguai, políticos liberais identificados com a luta abolicionista começaram a organizar um movimento em defesa da substituição do regime monárquico pelo republicano. Sob a liderança de nomes como Quintino Bocaiúva e Silva Jardim, esses liberais fundaram no Rio de Janeiro o jornal A República, onde publicaram o Manifesto Republicano, defendendo, entre outras coisas, maior autonomia para as províncias, o fim dos cargos vitalícios no Senado e o Estado laico. A partir de então, diversos clubes republicanos se espalharam pelo país, especialmente pela região Sudeste. Em 1873, era fundado o Partido Republicano Paulista, na cidade de Itu, próspera região de produção cafeeira.


Os últimos anos da década de 1880 evidenciaram a incapacidade de da Monarquia dialogar com os novos agentes sociais que emergiam no cenário político brasileiro e buscavam meios de ver atendidas suas demandas. As elites agrárias ligadas à cafeicultura pressionavam por mais autonomia para as províncias, para que pudessem interagir de maneira independente com o mercado internacional. Os militares, por sua vez, ao lado das camadas médias urbanas, com quem se identificavam, ansiavam por maior protagonismo político. Enquanto isso, as antigas bases de apoio do governo derretiam: com a difusão do Positivismo, crescia o secularismo, reduzindo a influência da Igreja. Os grandes proprietários do Nordeste, irritados com a assinatura da Lei Áurea, retiraram seu apoio à Monarquia, e muitos passaram a integrar as fileiras republicanas. Além disso, uma crise econômica decorrente dos gastos com a Guerra do Paraguai fazia aprofundar a insatisfação de vários setores da sociedade.


Em 15 de novembro de 1889, no Rio de Janeiro, uma conspiração militar depôs o imperador D. Pedro II e proclamou a República. Enfraquecido politicamente, o imperador deposto foi incapaz de organizar qualquer reação. Ele e sua família, obrigados a deixarem o Brasil, partiram para Paris. D. Pedro II morreu no exílio dois anos depois.


PS.: Resumo produzido como atividade da disciplina História.

Colégio Marista de Brasília - Ensino Fundamental, 8. Ano


 

19 de setembro de 2024

Ódio nas redes sociais

Sabemos que em algumas redes sociais existem criadores de conteúdo. Esses caras fazem qualquer tipo de conteúdo que é apropriado ou não para qualquer pessoa. 

Algumas dessas pessoas amam isso e se tornam fãs dos criadores de conteúdo. Porém, existem também os haters que são o oposto dos fãs e que falam mal do criador de conteúdo e isso o deixa triste e às vezes os criadores deixam de produzir conteúdo para a galera, o que deixa os haters só comemorando vitória.


A solução para derrotar os haters são as redes sociais que podem criar um botão para denunciar alguns comentários dos haters e com mais denuncias essas pessoas (haters) serão expulsas das redes sociais, o que pode dar uma lição para os haters e fazer com que eles se tornem pessoas melhores nas redes sociais.





3 de setembro de 2024

CIVILIZAÇÕES PRÉ-COLOMBIANAS

 


Os Maias, Incas e Astecas viviam na América antes da chegada do Cristóvão Colombo.
A civilização Maia surgiu por volta do ano 2.500 antes de Cristo e habitavam a Mesoamérica. Essa região fica onde hoje chamamos de América Central! (uma parte dela, pelo menos).
Já os Incas viviam na América do Sul, onde atualmente estão localizados o Peru, o Chile, o Equador e a Bolívia. E teriam surgido por volta do século XII.
Os Astecas são os "caçulas" e os que tiveram o menor tempo de existência. Surgiram no século XIV e ocupavam a região do México e Guatemala.
Esses povos dominavam a América e tinham conhecimentos avançados em astronomia, arquitetura e agricultura.

Também "curtiam" uns sacrifícios humanos... Mas a farra dos incas e astecas acabou no século XVI, com a chegada dos espanhóis. Aí o sacrifício foi geral!

12 de agosto de 2024

O Conde de Monte Cristo

 

O texto a seguir é o resumo da tradução de uma adaptação escrita em 1988, feita por Heloisa Prieto, em 2014, do livro escrito por Alexandre Dumas em 1844-45.

A adaptação e sua tradução, se inicia com o relato das ocorrências do navio Faraó durante sua viagem de Esmirna, na Turquia, até Marselha, na França, durante a qual o seu capitão Leclère faleceu e tendo o seu imediato Dantès assumido o seu comando. 

Durante a viagem Dantès conduziu o navio até a Ilha de Elba para entregar uma carta ao Rei Napoleão, último pedido do capitão retardando a viagem em um dia e meio. No porto de chegada se encontrava o dono do navio, o armador Morrel que passou a ouvir o relato de Dantés e decidiu por nomeá-lo capitão em substituição a Leclère, causando ciúmes em outro tripulante chamado Danglars. Morrel também convidou Dantès para um jantar, mas Dantès o recusou porque desejava logo se reencontrar com seus pais e sua namorada Mercedes. 

Mercedes já estava à espera de Dantès e conversava com seu amigo Fernand que era apaixonado e queria se casar com ela. Ao ver a chegada de Dantès, Fernand ficou mudo e imóvel como uma estátua e não cumprimentou Dantès. Logo em seguida Fernand saiu da casa e se encontrou com Danglars e ambos foram a uma taberna. Lá conversaram e Danglars sentiu a raiva de Fernand e pensou em vingar-se de Dantès usando Fernand e disse: Tive uma ideia genial! Dantès não conseguirá se casar com Mercedes e jamais será o capitão do Faraó.

 

Danglars então explica seu plano para Fernand dizendo que irá escrever uma carta que denuncia Dantès como um agente secreto de Napoleão Bonaparte e Dantès será preso. Para ele não importava o que iria acontecer desde que Dantès não se tornasse capitão do Faraó. Depois de escrever uma carta anônima Danglars joga-a no lixo e Fernand a retira, guardando-a no bolso o que lhe deu esperança de que o Fernand irá cumprir o seu plano de arruinar o Dantès.


Durante a comemoração de seu noivado na casa de seu pai, Dantès foi preso por determinação do substituto do procurador do Rei, Gérard de Villefort. A carta anônima tinha atingido o objetivo de Danglars. A carta denunciava que Dantès, durante sua estada na Ilha de Elba, tinha recebido uma carta de Napoleão para entregá-la para o comitê bonapartista de Paris, e isto é considerado como uma traição ao Rei. 

No trajeto para o Palácio da Justiça, Villefort foi abordado por Morrel que suplicou pela inocência de Dantès. Durante o interrogatório Dantès tomou conhecimento da carta anônima que havia sido escrita por Danglars e reafirmou que não conhecia ninguém que conspirava contra o Rei. 

A surpresa maior foi quando Villeort tomou conhecimento de que a carta trazida por Dantès era endereçada ao seu pai, Senhor Noirtier, mas isto ele não revelou ao Dantès. Entretanto, disse que o conteúdo da carta era muito grave e que precisava mantê-lo preso ainda por algum tempo e que esse conteúdo não poderia ser revelado a ninguém e a jogou na lareira e deu conselhos para que ele não falasse dessa carta para ninguém. Villefort teve então uma ideia. Ele foi para Paris o contou para o Rei o conteúdo da carta, obviamente pensando em recuperar o seu poder. 

Depois do interrogatório, por volta das 10 horas da noite, Dantès foi conduzido por soldados para um barco e deste avistou as casas de seu pai e de Mercedes. O tempo passa e Dantès ficou muito apreensivo. Logo, logo ele descobriu que estava sendo levado para o Castelo de IF, lugar sinistro e que quem nele entrasse jamais sairia dele com vida.

  

Encarcerado Dantès tentava provar sua inocência mas não conseguia provar que fora envolvido numa armação produzida por Danglars e Fernand. Então resolveu parar de comer. Dantès enfraqueceu não tinha mais forças, não enxergava e escutava muito mal. O carcereiro lhe perguntou o ele desejava. Ele respondeu que queria ver o diretor e que pagaria 100 francos se isso acontecesse. O carcereiro não aceitou e Dantès disse que poderia matá-lo. Depois disso, Dantès foi transferido para uma cela isolada no andar de baixo, iluminada apenas por uma pequena janela.

  

Certa noite Dantès ouviu um barulho semelhante ao de uma parede caindo. Ficou curioso em saber quem estava na cela ao lado e pensou que era alguém escavando a parede tentando fugir. Pediu então que o carcereiro trocasse seu prato de louça por uma panela de metal. A usou para escavar a parede. Depois de algum tempo conseguiu fazer contato com o vizinho até que se encontraram. Seu vizinho era o Abade Faria. Conversaram e soube que além de escavar um túnel o Abade estava escrevendo um tratado. O Abade lhe contou os detalhes de como tinha conseguido produzir tinta e papel. Dantès quis logo ver o tratado e o Abade o convidou para seguí-lo.


O Abade e Dantès entraram por um corredor subterrâneo e subitamente este imaginou que o Abade poderia aliviar o seu sofrimento. O Abade percebeu isso e lhe perguntou qual era o seu segundo pensamento e obteve como resposta: contar-lhe a minha vida. E Dantès assim o fez. Depois de um silêncio o Abade revelou um axioma do direito: “a verdadeira natureza humana odeia o crime e a injustiça” e acrescentou que a civilização não segue esse axioma. 


Em seguida o Abade lhe dirigiu uma série de questões sobre o que tinha acontecido desde os momentos em que Dantès ainda estava no Faraó até o dia em que foi preso e interrogado por Gérard de Villefort. Depois dessa conversa Dantès voltou para a sua cela dizendo que precisava pensar em tudo o que conversaram. Após algumas horas passadas, o Abade apareceu e convidou Dantès para jantar em sua cela e durante o jantar Dantès pediu para ele lhe ensinar um pouco do que sabe, pedido este prontamente aceito pelo Abade, que ainda estimou um prazo de dois anos para efetuar esses ensinamentos.


Depois de algum tempo de ensinamentos, Dantès já sabia um pouco de tudo inclusive dos idiomas italiano, espanhol, inglês e alemão. Outros anos se passaram, e o Abade não menciona mais o desejo de fugir, e Dantès sentia-se quase feliz na companhia do amigo. Porém, certa manhã Dantès encontrou o Abade doente e este lhe revelou o local em que havia um remédio para o caso dele desmaiar. De repente o Abade desmaiou e Dantès deu-lhe o remédio salvando a vida dele. No dia seguinte, o Abade entregou a Dantès um papel dizendo-lhe que nele havia o mapa de seu tesouro que tinha sido propriedade do cardeal Spada já falecido e sem herdeiros.


Passadas algumas semanas o Abade teve uma nova crise e faleceu. Seu corpo foi enfiado em um saco. Dantès teve então uma idéia e levou o corpo do Abade para a sua cela e retornou se enfiando no saco. À noite os carcereiros amarram nos pés de Dantès um bola de ferro, o levaram e o jogaram ao fundo do mar. O mar era o cemitério do Castelo de If.

 

Foi assim que Dantès conseguiu fugir quatorze anos depois de sua prisão. Depois de muitas buscas encontrou a ilha de Monte Cristo e o tesouro que o Abade lhe deixara: a fortuna do cardeal Spada. De posse dela e com os conhecimentos do Abade, Dantès passou a ter uma boa vida. Soube que seu pai tinha falecido e que Mercedes tinha se casado com Fernand e que Danglars era banqueiro e que moravam em Paris.


Dantès, com sua fortuna construiu um palácio luxuoso na ilha de Monte Cristo, viajou muito e passou a se chamar Conde de Monte Cristo e deu inicio à sua vingança, como se verá a partir de agora.


A vingança começa com o encontro de Monte Cristo com Albert de Morcerf filho de Fernand (Conde de Morcerf) e Mercedes, quando o salvou em Roma, durante o carnaval.

Esse ato de "salvamento" é, na verdade, uma parte do plano de vingança de Dantès. Ele usa essa oportunidade para ganhar a confiança de Albert e se aproximar da família Morcerf. Albert, grato pela ajuda, o convida para visitá-lo em Paris, iniciando uma relação de amizade e admiração.

Durante essa visita, Albert apresenta o Conde de Monte Cristo à alta sociedade parisiense, incluindo seus pais, o Conde de Morcerf (Fernand) e a Condessa de Morcerf(Mercedes).

Dando prosseguimento ao seu processo de vingança, Dantès foi visitar Danglars, que se tornara banqueiro. Este estava surpreso com o pedido do banco de Roma, Thomson e French para que abrisse para o Conde uma conta de crédito ilimitado e chegou a pensar que se tratava de uma brincadeira.

Monte Cristo esclareceu Danglars e disse que o pedido estava correto. Danglars então respondeu que Monte Cristo lhe dissesse a soma que desejava pegar emprestado e combinaram seis milhões de crédito no primeiro ano. Para o dia seguinte Monte Cristo pediu 500 mil francos, metade em notas e a outra metade em ouro.


Haydée também estava em Paris. Ela é filha do Ali Paxá de Janina, um nobre grego e governante que foi traído e assassinado por Fernand e que a vendeu juntamente com a sua mãe como escravas. Após a morte de sua mãe, Haydée foi comprada e resgatada pelo Dantès - Conde de Monte Cristo. Ele a criava como sua protegida, tratando-a com respeito e dignidade.

Em julgamento, na Câmara dos Pares, Fernand, o Conde de Morcerf negou o ocorrido. Contudo, o Presidente da Câmara anunciou que havia uma pessoa que queria dizer tudo o que se passou em Janina. Era Haydée, que tirou o véu que usava se identificou e confirmou a história sobre Fernand que tinha sido publicada e era o objeto do julgamento que estava ocorrendo. Disse que ela e sua mãe tinham sido vendidas como escravas por Fernand e que o reconhecia, inclusive através de uma cicatriz que ele possuía em sua mão direita.

Depois desse escândalo, Fernand se suicidou e Albert e Mercedes doaram suas fortunas aos pobres e desapareceram de Paris.

Quinze dias depois, Dantès foi a residência de Danglars e este ao recebê-lo disse que estava assinando as promissórias que tinham acordado. Dantès recebeu as cinco promissórias e disse: É impressionante. Sobretudo se for pago em dinheiro e entregou o recibo. Nele estava escrito: “ Recebi, do senhor barão de Danglars, a soma de seis milhões de francos, que será reembolsada pelo banco Thomson e French, de Roma”.


No dia seguinte Danglars viajou para Roma para pegar esse dinheiro. Depois de pegá-lo tomou o caminho de Viena, onde pretendia se instalar. Entretanto, durante essa viagem,  ele é capturado por uma quadrilha de bandidos italianos liderados por Luigi Vampa, que é aliado de Dantès. Os bandidos mantêm Danglars prisioneiro em uma caverna e começam a extorqui-lo, cobrando uma quantia exorbitante por cada pequena porção de comida e água que ele recebe. Em pouco tempo, Danglars perde todo o seu dinheiro e é reduzido à miséria.


No final, Danglars, agora empobrecido e humilhado, suplica por misericórdia. Ele se encontra fraco, faminto e sem nenhum vestígio do poder que antes possuía. O Conde de Monte Cristo finalmente se revela a Danglars como Edmond Dantès, o homem que ele traiu anos antes.


Surpreendentemente, Dantès decide perdoar Danglars. Os bandidos deram-lhe de comer e depois fizeram com que ele subisse em uma carruagem e o abandonaram no caminho. 

Depois que Dantès conclui sua vingança, ele conversa com Haydée, e repetiu que ela estava livre para assumir o seu lugar no mundo, contando com as riquezas deixadas por seu pai.


O Conde percebeu a tristeza em Haydée e por fim lhe perguntou: O que você quer que eu lhe diga, Haydée? Que você será mais feliz se ficar aqui comigo?


Ambos declararam o grande amor que sentiam um pelo outro e juntos partiram rumo à esperança de um futuro feliz.


Porém, antes de partir para a ilha de Monte Crsto, Dantès deixou uma carta para o filho de Morrel, seu antigo patrão, o proprietário do navio Faraó, que foi o primeiro a reconhecer o seu valor e dar-lhe um voto de confiança, desejando-lhe que viva feliz, e que nunca se esqueça de que toda a sabedoria humana cabe em poucas palavras: esperar e ter esperança.



PS.: Resumo produzido como atividade da disciplina Língua Portuguesa.

Colégio Marista de Brasília - 8. Ano

29 de abril de 2024

Riqueza do conhecimento matemático desenvolvido pelos babilônios - As tábuas matemáticas babilônicas


O Teorema de Pitágoras, embora leve o nome do filósofo grego, foi na verdade descoberto muito antes - mil anos - por matemáticos babilônios.

Em 1945, uma tabuleta de argila conhecida como IM 67118 foi encontrada no Iraque, contendo escritos cuneiformes que descrevem o uso desse teorema para calcular a diagonal de um retângulo. Esta tabuleta data de cerca de 1770 a.C., muito antes do nascimento de Pitágoras, por volta de 570 a.C. 

Além disso, há outros registros semelhantes datados entre 1800 a.C. e 1600 a.C. que também mostram conhecimento do teorema pitagórico e outros conceitos matemáticos avançados. 

Essas descobertas revelam a riqueza do conhecimento matemático desenvolvido pelos babilônios e sua contribuição significativa para a história da matemática.

Os babilônios adoravam resolver problemas matemáticos envolvendo o cálculo de áreas através de processos geométricos. Dominavam as equações de 2º grau e algumas do 3º, resolviam sistemas de equações, calculavam ternos pitagóricos e trabalhavam com funções trigonométricas.

Os babilônios eram habilidosos na medição de terras, na resolução de problemas geométricos e na realização de cálculos aritméticos complexos. Essas habilidades eram usadas em várias aplicações práticas, como a medição de terras agrícolas e a construção de edifícios.

O conhecimento matemático relacionado a triângulos retângulos foi registrado em tábuas, demonstrando que os babilônios tinham um entendimento prático de como os lados de um triângulo retângulo estavam relacionados.

O "Teorema de Pitágoras", como formulado posteriormente por Pitágoras e sua escola na Grécia Antiga, estabelece que, em um triângulo retângulo, o quadrado da hipotenusa (o lado oposto ao ângulo reto) é igual à soma dos quadrados dos catetos (os outros dois lados). 

Os babilônios não escreveram o teorema dessa forma, mas usaram relações numéricas específicas em seus escritos para calcular os comprimentos dos lados de triângulos retângulos. Eles estavam cientes de que nessas figuras geométricas havia uma relação matemática entre os comprimentos dos lados.


Portanto, embora os babilônios não tenham enunciado formalmente o "Teorema de Pitágoras", os registros encontrados são exemplos notáveis de como eles aplicavam esse conhecimento matemático na prática.

As tábuas matemáticas babilônicas são uma prova fascinante da riqueza do conhecimento matemático e geométrico que os babilônios possuíam. Elas são um testemunho de como a matemática era aplicada em atividades práticas na antiguidade e ajudam a conectar as raízes da matemática moderna com as civilizações antigas. Como artefatos arqueológicos valiosos, esses objetos continuam a ser estudados e admirados, mostrando que o fascínio pela história transcende o tempo e as culturas.

23 de março de 2024

Significado de sustentabilidade e como ela age

 Marista - Conexão XXI – 8० F 



O conceito de sustentabilidade aborda a maneira como se deve agir em relação à natureza. Além disso, ele pode ser aplicado desde uma comunidade até todo o planeta. Seu objetivo principal é encontrar o equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental. 

 A consciência ambiental nos últimos anos e como ela afeta a sociedade atual 

O conceito de sustentabilidade aborda a maneira como se deve agir em relação à natureza. Além disso, ele pode ser aplicado desde uma comunidade até todo o planeta. Seu objetivo principal é encontrar o equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental. 

 Educação ambiental 

A Educação Ambiental representa um conjunto de ações sustentáveis voltadas para a conservação do meio ambiente e tem como objetivo a compreensão dos conceitos com o meio ambiente, sustentabilidade, preservação e conservação. 

Além do que foi dito acima, a grande importância da educação ambiental reside na atuação consciente dos cidadãos, visando o aumento de práticas sustentáveis bem como a redução de danos ambientais. 

No ambiente escolar, ela possui grande importância visto que desde cedo as crianças aprendem a lidar com o desenvolvimento sustentável. 

Dada sua importância, no dia 3 de junho é comemorado o Dia Nacional da Educação Ambiental. 

O futuro da energia de acordo com o raciocínio da consciência ambiental 

Com ações sustentáveis os recursos naturais não se esgotam, podendo ser utilizados por gerações futuras, por isso, quando você faz a sua parte, deixa de prejudicar o meio ambiente. Para as empresas, a sustentabilidade não é somente um benefício ao meio ambiente, mas sim um retorno que ganha. Como decorrência, os investimentos públicos e privados devem ser apoiados ou rejeitados em função de resultados na diminuição da pobreza. melhoria das condições de vida e redução social das emissões de poluentes e de controle térmico. 

Fontes 

 Autores

Ana Clara: rascunho da introdução, parágrafo “O futuro da energia de acordo com o raciocínio da consciência ambiental” e o parágrafo das fontes; 

Victor: documento do Word (introdução oficial), parágrafo “significado de consciência ambiental e como ela age” e recomendação de fonte; 

Luisa: Parágrafo “consciência ambiental nos últimos anos e como isso afeta na sociedade atual”; 

Maurício: parágrafo “educação ambiental” e recomendação de fontes, tanto vídeos como documentos.